quinta-feira, abril 06, 2006

18ª aula (31/03/06)


Bom, hoje a aula foi lá no anfiteatro da biblioteca, o André passou dois documentários.
O primeiro chamava “Ilha das Flores”, neste mostra a desigualdade social, a miséria, a falta de amor humano. No documentário, eles mostram um vilarejo onde, as pessoas residentes ali, não tem nada que comer, e sobrevivem da “esmola” de um proprietário de umas terras, onde é depositados todo o lixo da cidade, e esse lixo vira comida pra porcos, e depois que vira comida pra essas pessoas. É triste ver isso, mas infelizmente sabemos que essa é sim, a realidade em que vivemos. Pessoas são inferiorizadas, tratadas pior que porcos.
O segunda chamava “No amor”, conta a historia de um homem, que começou a explorar hippies, fazendo uma “troca” com eles. Enquanto eles moravam na fazenda dele, trabalhavam, fazia seus artesanatos tranqüilamente, e enquanto isso ele os “ajudaria” vendendo suas peças. Até ai tudo bem, quando os hippies começaram a perceber que estavam sendo explorados, que não tinha mais tempo pra nada, que não ganhavam mais seu dinheiro, que não podiam descansar, só trabalhavam.
Esses dois documentários só vieram reforçar a nossa realidade, de exploração e desigualdade. Somos submetidos a tantas coisas, e nada fazemos, pois isso, felizmente, não nos toca, porque está muito longe de nós, certo?! Errado! Isso é o que acontece no país, na cidade, no seu bairro, na sua rua, e nós fechamos os olhos para não ver, pois nos é mais cômodo, pois é mais fácil do que tentarmos mudar essas situações. É como foi dito na ultima aula, não basta pensarmos, temos que agir.
É isso...
Até a próxima!

17ª aula (30/03/06)

Prova? Ué?! Não tem prova não?!
Bom, hoje era pra ter tido prova, mas por algum motivo que até agora eu ainda não entendi, não teve. Pra mim, não faria diferença nenhuma ter ou não, pois eu já tinha lido o livro mesmo, então pra mim poderia ter tido. Deve ter sido por isso que não teve prova, a maioria dos alunos não deve ter lido o livro. Sacanagem com quem leu, mas...tudo bem.
Então vamos pra aula...Hoje foi falado sobre, imersão, emersão e inserção, umas teorias bem complicadas, mas lógicas.
Ele foi fazendo no quadro um esquema que ia ligando imersão a tudo aquilo que é concreto, e emersão a tudo aquilo que é abstrato, e no meio disso a inserção. Falou também de objetivação, do real abstrato, e varias teorias do tipo.
Teve uma frase que eu anotei, pois achei muito interessante, que diz o seguinte: “Pensar não transforma o mundo... o que transforma o mundo é a ação”. É uma frase muito reflexiva, porque nós temos mania de achar que pensando vamos conseguir o que queremos, quando na verdade esquecemos que se não agirmos, nada vai mudar, não vamos conseguir fazer nada. Vale a pena para e refletir sobre isso, e depois dessa reflexão não ficar parados, colocar em pratica. Pensar e agir!
Até a próxima!!

quarta-feira, abril 05, 2006

Cotidianos Culturais e Outras historias - A cidade sob novos olhares


Conforme pedido vou comentar um pouquinho sobre esse livro: “Cotidianos Culturais e Outras historias - A cidade sob novos olhares”- André Azevedo da Fonseca.
O livro é muito interessante e te faz refletir muito sobre como passamos despercebidos com o que acontece na nossa cidade, quantos patrimônios públicos demolidos, e quantos ainda serão demolidos. E o que isso muda pra nós? Nada! As vezes nem percebemos, ou as vezes nem nos interessa, pois nem faz muita diferença mesmo.
Fique espantada com a quantidade de “historia” da nossa cidade, destruída, abandonada. É impressionante! Não vou mentir, eu nunca tinha parado pra prestar atenção nisso, mas depois que li o livro, passei a reparar, é chocante o descaso dos moradores, da população não só com a cidade em si, mas com a sua historia, com sua cultura. O livro fala ainda de pessoas populares da cidade como o Sr. Nestor. Achei um tanto quanto engraçado ler sobre ele, porque eu me lembro dele, eu era muito nova quando ele ficava na porta do Banco do Brasil discursando, mas me lembro muito bem, eu morria de medo dele, pois achava que ele era louco, achei super interessante a historia dele,isso sim, é a verdadeira historia da nossa cidade, isso é que temos que saber, que temos que guardar, e não esquecer jamais. São essas pessoas que fazem a diferença. Outra historia que me chamou muita atenção foi a historia da casa da Praça Rui Barbosa, da família tuberculosa, muito interessante também.
Se você está afim de aprender sobre sua historia, a cultura real de sua cidade, de aprender e relembrar fatos e historia, esse livro é uma ótima pedida.
Enfim, o livro é ótimo, vale a pena ler.

Observatório da Imprensa (28-03-06)


“Sites de busca emburrecem os estudantes?” Esse é o nome do Artigo de Edward Tenner, traduzido pelo Estado de São Paulo. O artigo diz que ultimamente estudantes, se acomodaram com os sites de buscas e não tem interesse, em ler livros, pesquisar trabalhos, pois tudo se encontra resumidos e detalhado nesses sites. E diz que não é só isso, diz ainda que estudantes não sabem nem fazer bem essas pesquisas em sites de busca.
Por um lado, não há o que discutir, porque já não se vê bibliotecas lotadas, alunos atrás de livros, xerocando pesquisas, com a cara enfiada nos livros por horas fazendo resumo de alguma obra, o que se vê hoje, são alunos e mais alunos, em frente a um computador, procurando resumos de obras literárias, uma pesquisa pronta e de fácil entendimento.
Sem duvida alguma, a Internet nessa questão atrapalha sim. Mas atire a primeira pedra quem nunca pegou um resumo de um livro, ou foi direto no google ou no yahoo, e fez um trabalho escolar por lá mesmo. É muito complicada essa questão, pois não podemos deixar perder essa essência de querer pesquisar, de querer aprender, mas por outro lado não podemos deixar de acompanhar a evolução, a tecnologia, e também não podemos crucificar a Internet e dizer que ela é a culpada de tudo isso, pois esses sites de busca foram feitos para facilitar uma pesquisa, mas nós que somos acomodados e queremos o fácil e o que encontramos ali, está de bom tamanho.
Enfim, não podemos criticar os sites de buscas, e nem podemos tirar a razão da preocupação de jornalistas, escritores, em relação à cultura, mas até então não tem uma solução que agrade e seja aceita por ambos. É como dizem, não tem jeito de agradar gregos e troianos.

Texto comentado: “As telas e os livros”- Mauro Malin

16ª aula (27/03/06)


Nossa hoje eu viajei na aula...Estava mais longe que tudo..
Mas vamos ao que interessa...
O André nessa aula falou muito de economia, num modo geral, mas acho que a parte mais despertou interesse foi quando ele mostrou como nós acostumados com o sistema capitalista em que vivemos, não percebemos que somos explorados por nossos patrões e achamos que ainda somos pagos por nossos serviços prestados a eles. E o que acontece é o contrario nós que enriquecemos os patrões, pois eles de um lucro total de 100%, tiram 90% pra eles e com os 10% restantes, eles fazem os pagamentos dos funcionários.
Foi falado também da porcentagem que pagamos por programas como Gugu, Faustão, que muitas vezes nem assistimos, mas mesmo assim, continuamos pagando. Sim, é uma pequena porcentagem, mas quando faz o peso total, de milhares de telespectadores, vira uma porcentagem altíssima. E também falou sobre as instituições que mais enriquece no país são os bancos, pois eles têm um sistema alto de juro, para as pessoas que fazem empréstimos e para aquelas que aplicam o dinheiro no banco o juro é muito baixo e quase não rende nada, então eles estão sempre no lucro.
Apesar, da minha pequena “viagem” a aula foi super proveitosa, e interessante.
Até a próxima!