quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Observatório da Imprensa (07/02/2006)

Observatório da Imprensa (07/02/2006)
Comentário sobre a matéria de Alberto Dines: TV despreza tradição nos gramados.

Olha só quem diria, eu que não gosto nenhum pouco de futebol,escrevendo sobre.
A matéria me chamou a atenção, porque eu ,assim como muitas outras pessoas, já se perguntou alguma vez nada vida, porque a tv só transmite os jogos de maior audiência ou então porque muitas vezes transmite determinado jogo só pra uma determinada região.
E é sobre isso que a matéria fala. Faz uma critica, de total razão ao meu ver, a esses tipos de acontecimentos. A Globo de São Paulo, assim como sua concorrente, transmitiu o jogo entre São Paulo e Portuguesa Santista; enquanto acontecia um jogo de times centenários que não disputavam um titulo há anos. E porque não assistir nas tvs por assinatura? Essas estavam preocupadas com as olimpíadas de inverno, campeonato francês e outros.
Agora, eu me pergunto, porque somos obrigados a assistir apenas aos jogos que dão audiência a determinadas emissoras? Esse é o país do futebol, não é mesmo? E que país do futebol que é esse que não transmite jogos estaduais? Como disse o autor da matéria “Dirá o leitor que graças à injusta programação esportiva da nossa TV este Observador foi poupado de assistir a vitória "de virada" do Botafogo por 3 a 1. Pode ser. Mas o torcedor paulista-paulistano que gosta mesmo de futebol vibraria mais ao reencontrar os anos de ouro do futebol carioca do que do que com o nada surpreendente 5 a 0 do São Paulo sobre a Portuguesa Santista.”
Será que é preciso dizer mais alguma coisa?

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

4ª aula (10/02/2006)

Começamos a aula hoje,falando sobre o que concluímos com o trabalho feito em sala ontem,sobre o racismo na revista VEJA.
Um dos alunos ficou responsável por fazer a somatória dos dados, e essa somatória pôde provar que existe um racismo escancarado na revista, e não tem como negar, pois se não existisse mesmo esse preconceito não seria tão escandaloso os dados que encontramos. Tentamos concluir porque existe toda essa discriminação com os negros, mas vimos que isso vem de tempos, e que nos acomodamos com o que é nos imposto e nada fazemos pra reverter situações como essa. Pois, até nós mesmos praticamos o racismo inconscientemente, pois só depois de precisar contar os negros na revista que percebemos esse preconceito, pois se não tivéssemos esse racismo “camuflado” já teríamos sentido a falta de negros em nas campanhas publicitárias e jornalísticas.
Depois da conclusão desse trabalho, o André começou a falar sobre linguagem corporal e mostrou algumas formas de lermos a linguagem do corpo. Por exemplo, quando a pessoa pensa pra responder uma pergunta, ou coça o nariz,ela está mentindo. Claro, que essas ações fora de um contexto não significam isso, concluímos isso depois de analisar a situação como um todo. E falou também do próximo trabalho sobre o livro “O corpo fala”, excelente por sinal esse livro. Dividimos a sala em grupos novamente, e a cada um desses grupos foi entregue um capítulo, pra apresentar nas próximas aulas. Para a apresentação teremos que inventar uma forma de apresentar o conteúdo desses capítulos, de forma criativa para chamar atenção da sala e ao mesmo tempo que explique de maneira simples o que nosso corpo transmite nas mais variadas situações. Acho que vai ser muito proveitoso e engraçado, é esperar pra ver...
Até a próxima!

3ª aula (09/02/2006)

Nossa hoje a aula foi show!O André dividiu a sala em vários grupos, e distribui uma revista (VEJA) pra cada grupo e nos pediu pra fazer um levantamento de dados, sobre as fotografias jornalísticas e publicitárias. Levando em conta, quantas pessoas estavam em cada fotografia, e quantas dessas eram negras; para que pudéssemos opinar se a revista era ou não racista. Bom, começamos então, nosso trabalho. E para o nosso espanto em mais de 100 fotografias, com quase 200 pessoas, havia apenas cinco negros, e mesmo assim, em uma situação social pouco favorecida. Apenas um desses cinco negros ilustrava uma campanha publicitária. E com isso concluímos que existe sim, o racismo na revista, mas que esse preconceito passa despercebido aos olhos dos leitores. Creio, que nenhum de nós (alunos) já tivesse parado pra fazer a contagem de aparições de negros nas fotografias de uma revista. E pior do que isso é saber que não é só nas revistas que acontece isso; é saber que isso ocorre em diversas situações e não fazemos nada para melhorar isso.
Até a próxima!!
Trabaho entregue dia 09/02/2006

Filme:Cidade dos Anjos

ROTEIRO DE CHRISTOPHER VOGLER


PRIMEIRO ATO-APRESENTAÇÃO

1.MUNDO COMUM

Seth (Nicolas Cage) é um anjo (mensageiro de Deus) que vive em “seu” mundo, com outros anjos, se reúnem a todo nascer e pôr do sol, e não podem ser visto por humanos, e tem como missão vigiar essas pessoas. Ele é, aparentemente, feliz no que faz.

2.CHAMADO À AVENTURA

Como Seth é um anjo, ele não poderia nem ser visto e nem se apaixonar por um humano, mas depois de um tempo vigiando uma médica, Maggie Rice (Meg Ryan), isso acontece, e ele pensa em “cair” (na linguagem dos anjos, trocar o mundo dos mensageiros pelo mundo carnal) para se tornar humano e poder viver esse amor.

3.RECUSA DO CHAMADO

Ele fica na dúvida, pois gosta muito do que faz, sente prazer em ajudar pessoas, mesmo que essas não vejam; e também como anjo ele viveria eternamente, conseguia entender várias línguas, escutar música ao nascer e ao pôr do sol.

4.ENCONTRO COM O MENTOR

Ele conhece um “ex-anjo”, Messinger, que largou tudo para virar humano, pois também se apaixonou e dá força pra Seth se decidir. Ainda na dúvida, ele procura Cassiel, um anjo amigo dele, que diz para ele pensar em tudo o que vai perder e em tudo o que vai ganhar com a troca pelo mundo carnal, mas diz que o apóia em qualquer decisão que tomar.

5.TRAVESSIA DO PRIMEIRO LIMIAR

Seth, decide então “cair” e virar humano para encontrar seu grande amor. Ele vai ao alto de uma construtora, e pula. Quando acorda, está todo machucado, sangrando e com isso percebe que virou humano e a partir de agora, não tem mais como voltar atrás.

SEGUNDO ATO-CONFLITO

6.TESTES,ALIADOS E INIMIGOS

Ele não sabe como chegar até o hospital onde Maggie trabalha, e nesse percurso, tenta pedir informação a uma senhora, mas não consegue, pois não entende o que ela diz por falar em japonês. E agora, como humano, ele não compreende várias línguas, como conseguia, enquanto anjo.

7.APROXIMAÇÃO DA CAVERNA OCULTA

Seth, chega ao hospital, pergunta por Maggie, mas a recepcionista diz que ela não está, então ele vê Anne, uma pediatra amiga de Maggie, e pergunta por ela. Anne, diz que Maggie tirou férias, e foi pra uma cabana. Ele sai e vai atrás dela. Chegando lá, ele sente medo pois acha que ela está casada.

8.PROVAÇÃO SUPREMA

Enquanto Seth desfruta do desconhecido mundo carnal, tomando banho, cheirando perfumes, comendo frutas, Maggie resolve ir até o mercado e na volta ela bate em um caminhão carregado de madeira e fica a beira da morte.

9.RECOMPENSA

Quando Seth encontra Maggie, caída, entre a vida e a morte, ele se diz recompensado, pois mesmo que ela morra naquele momento, ele faria tudo outra vez, só pra que ele pudesse sentir pelo menos uma única vez o prazer de estar ao lado dela, tocá-la, senti-la.

TERCEIRO ATO-RESOLUÇÃO

10.CAMINHO DE VOLTA

Como sua amada morreu, Seth começa a pensar como seria se nunca tivesse deixado seu mundo para virar humano, pensa que talvez ele tenha feito tudo errado, mas sabe que já é tarde para se arrepender, pois não tem como voltar a ser anjo.

11.RESSURREIÇÃO

Nesse momento, ele fica muito triste e revoltado, devido ao falecimento de Maggie, briga com Cassiel, o anjo amigo dele, mas vê de que nada adianta, pois não tem como voltar no tempo. E então, ele resolve retornar a sua vida, agora como humano, tem toda uma rotina e aprende a viver como tal.

12.RETORNO COM ELIXIR

Seth, chega na praia, onde eles (anjos) se reuniam todo dia para ouvir a música do sol. Pára, fica observando tudo a sua volta, e entra no mar podendo sentir agora a água, o vento, o sol e mostra que ele já se sente bem como humano, e conseguiu sua liberdade de viver como carnal o que ele sempre quis. E também, mostra que ele superou a morte de Maggie.