sábado, dezembro 29, 2012

"Desde que o mundo é mundo, as mulheres se surpreendem com os homens.  
Sejam boas ou más surpresas, a história do tempo é escrita assim. 
Depois de muito questionar, aprendi que rapazes são objetivos e diretos. 
Por isso, acho a coisa mais fofa do planeta quando eles resolvem fazer bonito pra gente. 
Nessas horas, eles deixam qualquer mulher no chinelo. 
Seja pela falta de jeito em querer fazer tudo certo. Seja pela criatividade quase infantil. 
Pelo exagero do gesto. Pela capacidade de lembrar detalhadamente todas as frases (e músicas) que a gente adora. 
Sejamos francas: homens não medem esforços quando querem agradar. Não economizam tempo, dinheiro. Palavras. Nem atitudes. 
Às vezes, perdem a medida. A censura. Em alguns casos, até o limite. 
Já repararam que homens apaixonados costumam ser mais exagerados que mulheres? Sim. 
Para eles, tudo fica pequeno. 
Tudo parece pouco pra demonstrar o que querem dizer.
Nesses momentos, são os mais corajosos. Lutam bravamente porque sabem que existe uma recompensa maior no final: o coração DELA.  
E ai dos amigos que fizerem piada quando ele abrir a porta do carro para você... Ou o recriminarem pela falta no jogo de pôquer ou futebol. 
Um homem que vale a pena não tem medo do ridículo. 
Não tem medo do futuro.
Nem tem medo dos amigos. 
Na verdade, eles só têm medo de uma coisa: de perder a gente.
 E é bem nessa hora, minha amiga, que um cara te ganha. Definitivamente. 
Porque - cá entre nós - não há nada mais reconfortante que ver que o Super Homem, na verdade, sempre foi (e será) Clark Kent. 
É. Acabou-se a era das donzelas indefesas. Não precisamos, nem queremos ser salvas. 
Mas, por favor, rapazes, demonstrem o que estão sentindo! 
Não há superpoder maior – e mais afrodisíaco – que um homem que não tem medo de se expor..."

(Fernanda Mello)

sexta-feira, dezembro 28, 2012

“Hoje acordei inteira. 
Migalhas? Pedaços? Não, obrigada.
Não gosto de nada que seja metade. Não gosto de meio termo. 
Gosto dos extremos. Gosto do frio. Gosto do quente (depende do momento.) 
Gosto dos dedinhos dos pés congelados ou do calor que me faz suar o cabelo. 
Não gosto do morno. Não gosto de temperatura-ambiente. 
Na verdade eu quero tudo. Ou quero nada. 
Por favor, nada de pouco quando o mundo é meu. 
Não sei sentir em doses homeopáticas. 
Sempre fui daquelas que falam “eu te amo” primeiro. Sempre fui daquelas que vão embora sem olhar pra trás. Sempre dei a cara à tapa. Sempre preferi o certo ao duvidoso. 
Quero que se alguém estiver comigo, que esteja. 
Mesmo que seja só naquele momento. 
Mesmo que mude de idéia no dia seguinte.” 
(Fernanda Mello)