sexta-feira, agosto 24, 2007

Indiferença...


Indiferença: Desisteresse em face de alguém ou de alguma coisa. Apatia. Negligência. Insensibilidade. Inconsciência.

"A indiferença tem um poder devastador. Ela é a companheira doentia do dominador e do opressor. Os indiferentes de uma forma ou de outra, ferem, rejeitam, excluem, matam."
O antônimo do amor não é o ódio, é a indiferença!

A indiferença gera um sentimento de menos valia, além de muitas vezes ser um instrumento de submissão de outras pessoas que estão ao nosso redor. Não é raro encontrarmos casais, aonde não existe amor em um dos cônjuges, e sim um sentimento de posse, dominio e submissão.

Indiferença é o pior dos sentimentos. Dói, fere, machuca profundamente...E não é uma dor passageira e fisica, é uma dor que não acaba nunca...e fere onde mais dói...o coração...deixa marcas que nem o tempo consegue apagar...Mas porque será que a encontramos a cada esquina? Pergunto me porque as pessoas, muitas vezes nós mesmos, nos acomodamos com uma vida morna... com tanta indiferença a todo momento...

A indiferença se encontra na foruxidão dos abraços, no "eu te amo" sem sentimento, no beijo sem vontade, no "bom dia" quase sussurrado, na frieza do olhar, na insensibilidade de um sorriso, na falsidade de uma lágrima, na fria consciência de um silêncio, na ausência do ciúme...É agir pela razão e nunca pela emoção...é carregar dentro do peito um iceberg e não um coração...

A indiferença, creio que possa ser uma forma de (in)conscientemente proteger o frágil sentimento de amor que existe dentro de alguns. Destaco: Frágil. Pois um sentimento forte e verdadeiro, não é indeferente. Existem pessoas que são indiferentes, pessoas que usam a indiferença, as que não intendem a indiferença e as que não são capazes de lidar com "indiferentes".

E a formula certa da demonstração de indiferença é agir de modo distante, frio, desinteressado, provocando a sensação da "não importância". Indiferentes são assim...

Falam com muita freqüência:"ahn sei", "pois é", "e eu com isso?", "ah tah", "tanto faz", "vc que sabe"... Não se sensibilizam com o sofrimento ou a dor do próximo... Não percebem sinais... Tem uma grande ausênica nos compromissos e não ligam pra isso...Total ausência de ciume, muito mais que presença, não é só indiferença, mas também rejeição...Não se interessa por nada que ele mesmo não queira muito... Emoção não existe no seu vocabulário...Não consegue(ou nao querem) demonstrar ou expressar seus sentimentos...

Já aprendi muitas coisas, mas "só sei que nada sei"...digo isso, porque me encaixo nas pessoas que não intendem a indiferença, talvez agora eu não intenda, já fui muitas vezes indiferente (quando me encaixava nas que usam a indiferença) e agora sei, o quanto ela dói, o ser humano na sua essência é abusivamente insensível, mas indiferente? Não posso compreender como uma pessoa que diz que ama, seja indiferente...

Se existe indiferença, não existe amor!

segunda-feira, agosto 20, 2007

Viver...


...Quando dói o coração, todo o corpo dói.

Por que permitimos que as pessoas entrem assim tão dentro da gente a ponto de saírem carregando um pedaço de nós quando partem?
Por que nos damos tanto, nos entregamos tanto, nos deixamos tanto em mãos não tão cuidadosas dos nossos sentimentos?

Deveríamos aprender a ficar na margem, olhando de longe a paisagem calma e nos satisfazer dessa visão, como quem se fascina com uma miragem. Mas não nos satisfaz olhar. Humanos que somos, precisamos absolutamente sentir, ao risco de nos afogar... e mergulhamos inteiramente.

E, vida afora, vamos mergulhando em promessas de amor eterno, felicidade infinita e mar de rosas. Não nos questionamos sobre probabilidades de perdas e decepções, pois só de pensar já é doloroso.

Dói... dói... dói e dói!... Mas isso não vai nos impedir de continuar, não vai nos impedir de viver. Pedaços de nós são ainda partes de nós e ninguém disse que precisamos chegar à velhice inteiros e sem marcas.

Isso é vida!!! Não desistir, manter-se de pé, doendo, mas de pé, cabeça erguida na direção do desconhecido e peito cheio de esperança que a próxima vez será diferente.

Grandes artistas obtiveram o melhor das suas obras nos grandes momentos de aflição e dor. Faça o mesmo: Mostre o que de grande há em você tirando partido das suas decepções!

Construa-se!!!

Tenha em mente que não é você que não foi digno daquele amor, mas aquele amor que não foi digno de você. E se faz parte da vida caminhar entre flores e espinhos, não se esquive do caminho.

Caminhe!!!

Amanhã talvez seja diferente. E talvez não. Mas entre as subidas e descidas, você vai ter sobrevivido. E vai ter, sobretudo, vivido.